
O levantamento da CGU começou no dia 15 de abril, abrangendo todos os estados, mais o Distrito Federal, incluindo cada uma das capitais e cidades com pelo menos 500 mil habitantes. No total, foram analisadas compras efetuadas por 377 entes federados (estados e municípios). Além da compra de respiradores, foram analisadas as aquisições de outros insumos para a saúde, como equipamentos de proteção individual, camas hospitalares, desfibriladores, entre outros.
De acordo com o ministro, 75% das compras realizadas em todos os municípios e estados analisados foram de até R$ 135 mil pagos por respirador. Já o que foi pago acima desse valor deverá passar por uma análise mais aprofundada da pasta para verificar possíveis irregularidades.
"Quando as compras chegam de R$ 135 mil pra cima, já se levanta um aviso de que a gente tem que atuar e estamos trabalhando no Brasil inteiro com essa pegada", afirmou Rosário. Ainda segundo o ministro, a pasta vai detalhar, nos próximos dias, os resultados da auditoria envolvendo os outros produtos adquiridos por estados e municípios.
EBC