Nas últimas semanas, pesquisadores identificaram casos de reinfecção pelo novo coronavírus. O primeiro caso foi comprovado em Hong Kong, mas Holanda e Bélgica também registraram reinfectados. Uma porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que casos como esse não parecem ser comuns.
Segundo reportagem do G1, a porta-voz Margaret Harris considerou a possibilidade de que outros casos como esses possam vim a surgir, mas apontou que evento não parece ser "regular". Para explicar o apontamento, a representante lembrou que são mais de 23 milhões de pessoas infectadas no mundo e poucos casos de reinfecção.
Com essa nova informação, algumas dúvidas surgiram como a possibilidade da vacina não ser vitalícia. Ou seja, o efeito do medicamento, que ainda está em produção, pode durar apenas temporariamente.
Em relação a isso, Harris informou que os pacientes reinfectados tinham passado por uma "imunização natural" na primeira vez em que contraíram a doença, pois criaram anticorpos para combater a patologia. A expectativa, no entanto, é de que a vacina seja mais forte e "dê mais imunidade" do que esse processo.
A líder técnica da organização, Maria van Kerkhove, reforçou a fala de Harris e lembrou que todos que são infectados desenvolvem "algum nível de imunidade". O desafio pelo qual passa os pesquisadores agora, segundo Maria, é entender quanto tempo dura essa imunização e o quanto que ela é capaz de proteger o organismo.
O Povo