Em uma decisão conjunta, os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiram arquivar o processo que corria no órgão para analisar supostas irregularidades na compra de respiradores pela Prefeitura de Fortaleza. A ação dos ministros confirma que o dinheiro utilizado na aquisição dos equipamentos não foi de recursos federais, confirmando a deflagração da Operação Dispneia.
Foi comprovado, durante as investigações, que os ventiladores mecânicos para o combate à pandemia do novo coronavírus foram pagos inteiramente com dinheiro do tesouro municipal. A Força-tarefa foi deflagrada em maio pela Polícia Federal (PF), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Controladoria Geral da União (CGU), órgãos que investigam crimes no âmbito federativo, o que não é o caso da compra feita pela Prefeitura de Fortaleza.
Segundo o Município, o encaminhamento do TCU reforça a ilegitimidade da operação. Entretanto, os respiradores nunca chegaram a ser entregues porque os contratos já haviam sido rescindidos por decisão da Prefeitura. A força-tarefa, baseada em nota técnica emitida pela CGU, apontava possível superfaturamento e desvio de recursos na compra dos materiais.
O Povo