Nesta sexta-feira (09), Jair Bolsonaro confirmou as projeções feitas por
economistas que veem dificuldades para o Governo Federal manter, em 2021, o
auxílio emergencial. Em sua fala, o atual presidente deixou claro que o
auxílio não pode ser para sempre porque a União não tem como bancar a conta.
O benefício contemplou, entre os meses de março e agosto, 62 milhões de
pessoas, com a quase totalidade recebendo R$ 600,00. As mães solteiras chefes
de família tinham o dobro desse valor. A partir do mês de setembro, o governo
decidiu manter a proteção econômica para os desempregados e trabalhadores
informais que continuam sem renda em função da crise sanitária, mas reduziu o
valor mensal para R$ 300,00.
"O auxílio emergencial não é para sempre. Tenho isso na cabeça. É um momento. Até porque é caro demais para a União. É até pouco para quem recebe, reconheço, mas caro demais para a União”, disse o presidente Jair Bolsonaro, durante evento na cidade de Breves, na Ilha de Marajó, Estado do Pará.
Bolsonaro ainda afirmou que o governo tem feito todo o “possível para
minimizar a dor e em especial o sofrimento dos mais humildes” e voltou a
criticar a política de isolamento adotada durante a pandemia da
covid-19.
Ajuda Financeira
Um estudo da FGV Social publicado hoje (09), pelo Jornal O Globo, aponta que o
auxílio emergencial ajudou mais de 15 milhões de brasileiros a melhorem de
vida e ingressarem na Classe C, mas os economistas responsáveis pela pesquisa
apontam que, sem o benefício e sem oportunidades de trabalho, essas pessoas
voltarão às condições sociais adversas.
Ceará Agora