As fake news para atacar políticos que concorrem nesta eleição tem se tornado uma verdadeira dor de cabeça para a Justiça Eleitoral e outras autoridades competentes, que já tem responsabilizado algumas pessoas e apurando outras que estão atuando a este serviço nas plataformas Whatsapp, Instagram e Facebook. Neste sentido, está sendo investigada uma rede de informações falsas para atingir a administração e a reputação da também candidata a reeleição em Hidrolândia, Iris Martins (PDT).
As publicações que estão sendo feitas incitam que Iris pode ser afastada do
cargo a qualquer momento, o que não procede. Ao contrário do que é afirmado, o
Poder Judiciário não encontrou motivos para qualquer responsabilização da
prefeita e de seus secretários, garantindo a integridade da administração
municipal e de que não há nenhum desvio de conduta praticado.
Os ataques a candidata, com o objetivo de provocar claro desequilíbrio no
processo eleitoral, já estão sendo documentados e preparados para serem
entregues às autoridades. Já há pessoas na cidade de Hidrolândia que estão
sofrendo ações judiciais e o caso pode tomar instâncias superiores, uma vez
que a Polícia Federal também será comunicada.
O caso em Hidrolândia se alinha ao que é citado por Thiago Rondon, da
Coordenadoria Digital de Combate à Desinformação do TSE. "Os processos de
desinformação podem acontecer eventualmente com um candidato acusando outro
com mensagens difamatórias. Mas também pode acontecer com impulsionamento
ilegal, contas inautênticas, de maneira estruturada", afirmou.
Não se descarta o envolvimento e o patrocínio de grupos políticos para o
serviço ser executado, inclusive pago em outras cidades com este mesmo
objetivo.
É importante frisar que, em Catunda, o juiz eleitoral determinou a retirada de
conteúdos falsos publicados no Facebook e a identificação de quem estaria
publicando, bem como patrocinando a rede de falsas imputações eleitorais
contra a candidata Ravenna Lima. Ordem judicial para entregar todos os dados
necessários. PF também foi informada e pode chegar na região.
Promover um processo eleitoral justo e legal é fundamental para o exercício
da cidadania. Esse é o trabalho do Ministério Público Eleitoral, que está
cobrando dos eleitores ação enérgica para denunciar tais casos. Conteúdos
depreciativos e falsos devem ser repassados através do site
www.mpce.mp.br/denuncie.