A estudante de fisioterapia Maria Efigênia Soares, 28 anos, que estava grávida, foi morta e teve o corpo queimado pelo namorado que não aceitava a gestação, de acordo coma família da jovem. Wando Cordeiro Vasconcelos, 35 anos, foi preso pela Polícia Civil nesta quinta-feira (14) e indicou aos policiais o local onde o corpo da jovem foi abandonado, no município de Chorozinho, na Grande Fortaleza.
A mãe de Efigênia, Jaqueline Santana, afirma que a filha saiu de casa na noite
de quarta-feira (13), no bairro José Walter, em Fortaleza, informando que iria
a um supermercado e não retornou. ''Ela chegou da clínica onde fazia
estágio, disse que ia para o mercantil. Ele (suspeito) mandou mensagem para o
pai dela dizendo que ela tinha sido sequestrada".
A família da universitária não sabia do relacionamento da universitária com o
suspeito. "Aconteceu que ela tava com esse relacionamento, aí, estava saindo
com esse rapaz, que vinha várias vezes aqui e eu perguntava e ela dizia que
era amigo. Ela engravidou e ele não queria, ele deu uma de Deus, foi lá e
matou. Ele acha que pode ser maior que Deus e ninguém pode", disse a mãe da
vítima.
Após o desaparecimento, a família de Efigênia registrou um Boletim de
Ocorrência e a Divisão Anti-Sequestro do Ceará (DAS) acompanhou o caso. Na
noite desta quinta, o delegado da especializada entrou em contato com a
família e informou que Efigênia foi encontrada morta.
"Eu tava triste, mas, ao mesmo tempo, estava acreditando em Deus. Quando foi
de tardezinha, entrando pela noite, o delegado me deu a notícia que o cara que
tava com ela havia matado. Ele (suspeito) quis dizer que ela tava envolvida em
coisa errada, ele quis induzir as pessoas a acreditarem que ela estava
envolvida em coisa errada", desabafa a mãe.
Diário do Nordeste