Uma família da Zona Sul de São Paulo vive um drama nos últimos dias. Eles receberam uma carta anônima dizendo que a cachorra da família seria morta “silenciosamente” a partir do dia 31 de janeiro caso não seguissem algumas orientações prescritas. “Você tem o prazo até a data acima mencionada para colocar seu cachorro, ainda com vida, em outro lugar para viver. Desde que seja longe do bairro Planalto Paulista e daquela vizinhança”, diz o texto. Vitor Assano, dono da cachorra Sol, foi quem compartilhou o relato nas redes sociais pedindo ajuda. Segundo o jovem, alguns vizinhos que possuem animais domésticos receberam ameaçadas parecidas.
“Seu cachorro late, há muito tempo, fora da normalidade de um convívio social
(…) Fique ciente que este é seu único aviso. Somos profissionais e muito bem
pagos pelo nosso trabalho. Tenha certeza que já realizamos trabalhos piores e
nunca falhamos”, diz a carta. Preocupados com as acusações, a família de Vitor
entrou em contato com um adestrador. “Quando recebi a ameaça, me senti
culpado, achando que era minha responsabilidade fazê-la parar de latir.
@ricardomilanadestrador nos visitou hoje, e nos ensinou que é simples assim. A
Sol late, porque é cachorra”, escreveu o dono no Instagram.
Vitor relatou que após a publicação tem recebido muito apoio, inclusive do
deputado estadual, Delegado Bruno Lima, engajado nas causas animais.