A segunda onda da pandemia tem causado inúmeras preocupações para a economia
brasileira. Somada ao fim do auxílio emergencial oferecido pelo governo
brasileiro e a alta da inflação em 2021, é possível reviver a pobreza de março
de 2020 novamente.
Em Santa Quitéria, grande parte dos comerciantes relataram que os preços das
mercadorias não param de aumentar, impossibilitando a diminuição de preço para
os quiterienses que já sentem a falta do auxílio emergencial. A expectativa é
de que os alimentos continuem pressionados e a inflação se espalhe por outros
itens da cesta de consumo.
Na lista de produtos que devem se somar à cesta básica e pressionar o
orçamento dos brasileiros em 2021, estão o plano de saúde, a energia elétrica
e a mensalidade escolar — serviços administrados que costumam ser reajustados
anualmente, mas que não mudaram de preço por conta da pandemia e podem subir
duas vezes mais em 2021.
Em alguns pontos comerciais da cidade, não existe mais a possibilidade de
parcelas contas através do conhecido “caderninho”. Com o aumento dos preços,
os donos de varejo preferem pagamento à vista ou parcelado no cartão, por
questões de segurança.
Em uma pesquisa publicada pelo Datafolha em janeiro de 2021, foi apontado que,
entre as famílias brasileira que receberam o benefício, 36% não têm outra
fonte de renda.
Para o novo benefício que está sendo desenhado no Ministério da Economia, mas
que ainda não há detalhes confirmados, a expectativa é de que 40 milhões de
pessoas recebam o benefício. A Pasta pretende realizar um filtro no programa.
Desta vez, o objetivo será contribuir para a sobrevivência de famílias que
pertencem às camadas mais baixas da pobreza.