Para não perder o namorado, Maria Tânia da Silva, de 38 anos, inventou que estava grávida, manteve a história por nove meses, simulou uma ida à maternidade, enviou foto do recém-nascido (escolhida aleatoriamente na internet) em um hospital do Rio de Janeiro e depois contou que a criança havia sido roubada.
Diante da comoção de seus parentes e amigos, de acordo com o jornal Extra, a
mulher acabou indo à delegacia para registrar o desaparecimento de seu bebê e
assim manter a versão de sua fictícia história. Só que o roteiro criado por
Maria Tânia não foi suficiente para convencer a equipe do delegado Daniel
Rosa, titular da 15ª DP (Gávea). Em depoimento, ela reconheceu a mentira.
Justificou que inventou tudo para não perder o namorado Jandeílson Nascimento
Hermínio, de 27 anos.
A tentativa de manter o relacionamento com a gravidez que não existiu acabou
no indiciamento de Maria Tânia pelos crimes de denunciação caluniosa e
estelionato. “É importante destacar que, diante da gravidade dos fatos
apresentados na delegacia, diversas diligências foram implementadas; ofícios,
expedidos; documentos, requeridos; consultas, perícias e oitivas, realizadas.
É necessário que as pessoas se conscientizem que mentir ao registrar uma
ocorrência é crime e quem o comete deve ser punido com o rigor da lei”, disse
o delegado Daniel Rosa ao Extra.
Metrópoles