Após reclamar de um pedido de almoço feito em um aplicativo de delivery, uma profissional de saúde do hospital modular de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi arrastada à força por um policial até a delegacia.
A mulher, que preferiu não se identificar, afirmou ao G1 que o pedido chegou com atraso, sem os talheres e que a carne não estava gostosa. Ela, então, questionou o restaurante Baroni Gastronomia, que cancelou o pedido e mandou um motoboy para levar os talheres e cobrar o serviço.
Segundo ela, ao dizer que não pagaria pelo pedido, já que o restaurante havia cancelado o serviço, o motoboy chamou a polícia para o local. Ao chegar, o policial militar levou a profissional aos gritos para dentro de uma viatura.
“Ele já chegou me acusando, não me deu o benefício da dúvida. Ou seja, ele não tinha um mandado, não tinha um flagrante, não tinha prova, então ele não tinha nada. Eu não me neguei em nenhum momento a prestar depoimento. Eu estava no meu plantão, eu não poderia abandonar o meu setor, que isso a gente aprende no código de ética”, disse a mulher.
Depois de relatar agressões por parte do agente, ela fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e precisou de ajuda ortopédica. A mulher relata que levou uma chave de braço e foi arrastada pelos corredores do hospital, além de levar dois socos nas costas e um chute na perna. A Polícia Militar vai instaurar um procedimento apuratório para o caso. O entregador, segundo o G1, disse que a mulher estava exaltada e que foi humilhado.
G1