A Justiça da Comarca de Canindé, concedeu nesta segunda-feira (11) a liberdade provisória de Maria Aparecida Barroso, de 36 anos, presa cautelarmente suspeita de mandar matar o companheiro Jaelson Camelo de Oliveira, de 39 anos.
Aparecida deixou a Delegacia de Canindé agora a noite sob aplausos. Um grupo
de mulheres com faixas “Liberdade Para Aparecida Barroso” foram para frente da
Delegacia, aguardar ansiosas e felizes pela saída de Aparecida.
De acordo com a sua advogada, Renata Fonseca, que desde o início da prisão
trabalhou incansavelmente pela liberdade de sua cliente, Aparecida está
bastante abalada, sem condições de conceder entrevista.
Advogada explica que Aparecida colaborou com a polícia, não tem antecedentes
criminais, tem um filho menor de idade, residência fixa e atende os requisitos
para responder o processo em liberdade. “Ela está sendo liberada com algumas
medidas cautelares, mas nada que não possa ser cumprido, e será com toda
certeza e ela acompanhará o processo dentro dos tramites que foram
determinados pela autoridade judiciária” explica.
Dra. Renata informou ainda que tudo que sua cliente queria era ver o filho,
ainda mais por amanhã ser o Dia das Crianças. “Ela ficou muito feliz, muito
grata a Deus, porque amanhã é o dia das crianças. Ela queria muito, muito
mesmo passar essa data com o filho”, disse a advogada.
Para a liberdade, o juiz da Vara Criminal de Canindé, impôs algumas medidas
cautelares, como: a proibição de se ausentar da comarca; se recolher em casa
até às 19h, entre outras. Ela não fará o uso de tornozeleira eletrônica.
Entenda
Aparecida e Antonio Herilson da Silva Lopes, 26 anos, foram presos
temporariamente por decisão da justiça, no último dia 27 de setembro. Segundo
Daniel Aragão Mota, delegado responsável pelo caso, a mulher, Aparecida
Barroso, descobriu que Jaelson mantinha um segundo relacionamento, envolvendo
a própria filha, que hoje tem 20 anos. Apesar da morte da enteada não ter sido
encomendada, ela acabou se ferindo por estar no momento do crime. Pai e filha
foram baleados e seguem hospitalizados. A tentativa de homicídio ocorreu em
junho deste ano, no bairro Palestina.
Wellington Lima