De acordo com as investigações, o suspeito mantinha na memória do computador aproximadamente 300 arquivos de vídeo com cenas de sexo explícito e pornográfica envolvendo crianças. Os cerca de 30 gigas de imagens foram baixados pela rede mundial de computadores.
A extração dos vídeos foi feita mediante o uso de rede ponto a ponto (peer to peer ou P2P), conforme já indicava monitoramento prévio com o uso do CPS (Child Protection System), ferramenta tecnológica desenvolvida pela organização não governamental americana Child Rescue Coalition (CRC), e da qual a PCDF se utiliza para o combate aos crimes dessa natureza.
A diligência, conduzida pela delegada Regilene Rozal, permitiu a identificação do autor do delito, que foi conduzido à sede da DRCC, onde foi autuado em flagrante, como incurso nas penas do artigo 241-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê pena de um a quatro anos de reclusão e multa.
O autuado pagou a fiança arbitrada pela autoridade policial, no valor de R$ 3 mil e, com isso, deverá responder à ação penal em liberdade, sem prejuízo do indiciamento por outros delitos eventualmente identificados pela perícia a ser realizada nos dispositivos apreendidos.
Metrópoles