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Fotos: José Heitor |
O grande número de crianças e adolescentes com autismo, TDAH e outras deficiências levou estas mães a se mobilizarem, diante das dificuldades de suporte e atendimentos aos seus na rede pública. Estima-se que a fila de espera, entre CAPS e Casa Amiga da Criança, seja de aproximadamente 150 pessoas. Em 30 de abril, A Voz de Santa Quitéria publicou uma reportagem sobre o assunto, do número de profissionais inferior a grande demanda.
Representantes da Federação das APAES do Ceará participaram também explicando os trâmites necessários para a instituição. Para Dr. Leitão Moura, diretor social, "são pessoas que merecem todo o acolhimento, o direito de serem atendidas e precisamos fazer uma conscientização do poder público e da sociedade para abraçar esse projeto".
Segundo Naara Mesquita, uma das articuladoras do movimento Mães Atípicas, o processo de instalação já está 50% assegurado pelo órgão, restando alguns trâmites mais burocráticos como o local que funcionará a sede e as definições administrativas, como a diretoria.
O que é a APAE
Uma organização social, cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com deficiência intelectual e múltipla. A rede destaca-se por seu pioneirismo e capilaridade, estando presente em mais de 2 mil municípios em todo o território nacional e atendendo cerca de 250 mil excepcionais com deficiência intelectual e múltipla diariamente.
Colaborou o repórter Júlio Gaúcho, da Rádio Itataia