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Foto: Instagram/ Reprodução |
A defesa do médico, representado pelo advogado Edmilson Barros, informou que só se manifestará sobre questões técnicas nos fóruns técnicos.
O laudo cadavérico de João Gabriel apontou que a morte da criança foi causada por um choque séptico ocasionado por complicações de pneumonia aguda bilateral. A família soube do resultado por meio de uma entrevista que o delegado do caso deu a uma rádio da cidade.
O irmão do menino, o influenciador digital Paulo Henrique, narrou a saga da família em busca de atendimento para o garoto. Em uma série de stories, ele mostrou desde os primeiros atendimentos até o anúncio da morte do menino. O jovem mantém a denúncia de que houve negligência. O médico que atendeu a criança foi afastado e prestou depoimento à Polícia Civil no dia 25 de abril.
"Óbito em consequência de complicações de pneumonia aguda bilateral devida a Streptococcus pneumoniae. Outros diagnósticos: edema cerebral e necrose tubular aguda", diz um trecho do laudo cadavérico emitido pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO), o qual o g1 teve acesso.
Ainda de acordo com o documento, o exame detectou a bactéria Streptococcus pneumoniae, que está entre as principais causas da pneumonia e meningite, porém, há ausência de achados morfológicos compatíveis com meningite aguda.
"O crescimento de Streptococcus pneumoniae no exame de cultura de fragmento do pulmão, em fragmento do cérebro e o liquor e a sua detecção por PCR (reação em cadeia de polimerase) no liquor, no sangue e no fragmento de pulmão evidencia septecemia por este agente etiológico. Ausência de achados morfológicos macroscópicos e microscópicos compatíveis com meningite aguda".
G1